Teto.
As palavras brotam compulsórias, febris. Me sinto solista de bandolim que distende articulação.
Talvez eu trave, troque tema, trema. Talvez bata na trave, troque o trema, erre o tema, talvez. Dúvida em cada átomo, mas uma hora vem a tona, o acorde átono com que eu atino.
Devo ter perdido a conta de quanto teto o teto tem, de quanto intento tentei traduzir, mas nada é pior do que a treva de não ter tentado.
Farei improviso ensaiado, frases tão ensaiadamente descuidadas que põem minha mente em dúvida se são pensar em excesso, ou pensar nenhum.
Escavarei na mente pedras preciosas, as figuras de linguagens mais reluzentes que tem, mas quando te ver, mal direi "oi" por inteiro.