SEM TI




Sem ti
a noite é muda
e impiedosa.
Não mais extasiam a alma
as rosas
e os caminhos rumo ao sol
perdem o norte
e a vida só parece 
eterna batalha
entre o sorriso e a morte.

Sem ti
o ar descompensa,
minhas mãos tornam-se imensas
e vazias de sentido.

É tudo parece ser mármore
a ecoar  aos ouvidos
uma canção triste de amor.

Não posso esconder em meus ramos
essa rosa da alma que amo
que me constrói 
sobre nuvens na terra.

Seiva  do luar em minhas pálpebras,
quando a tristeza me assalta,
só me lembro humana,
mas querendo que me vejas
como um teu anjo que erra.





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Lúcia Constantino
Enviado por Lúcia Constantino em 04/12/2007
Reeditado em 03/06/2011
Código do texto: T763915
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