Minh’alma

Minh’alma chora!

Há de ser a última aurora

Que em eflúvios traz teu canto...

Negarei porém, a hora amarga do adeus!

Meus olhos não buscarão os teus...

Ninguém saberá que amei tanto!

O que restou, trovas de meus ais...

Já não posso recordá-los mais!

Leva-os contigo, Lírio Santo!

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Observação

“Meus ais” (se refere a “meus lamentos”)

André da Costa
Enviado por André da Costa em 29/10/2022
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