ELIZA
Airosas, venustas... Te guardam escondidas
No relicário - Gemas esquecidas
Já não são aos olhos o deleite...
O olhar que se encantava, hoje é quem encanta!
Mais que os rubis, num brilho que se agiganta
Há olhos que no orgulho, os rejeite!
É como flor que nas mãos ruboriza
Já não ornam as vaidades de Eliza...
Mas que importam joias e flores, ante aos ardores do regaço que me deite?
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Observação
“Eliza” no texto é a abreviação de “Elizabeth”, nome em geral de mulheres de grande beleza na Grécia Antiga, como Isolda, Beatriz e Helena