COVARDIA

No enfado ao beijo lúgubre da covardia

Abraçou a coragem, esperando o dia

E na vereda que guarda teus passos, adormeceu!

E chegada a alba, rendeu-se aos encantos!

Aos fulgores - que ali eram tantos

Nos contornos e formas onde o sol se perdeu...

Ao longe, eram tuas as madeixas morenas!

Sublimando as rosas e açucenas

Como o Poema Vivo, que um dia sonhou Orfeu!

André da Costa
Enviado por André da Costa em 27/10/2022
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