COVARDIA
No enfado ao beijo lúgubre da covardia
Abraçou a coragem, esperando o dia
E na vereda que guarda teus passos, adormeceu!
E chegada a alba, rendeu-se aos encantos!
Aos fulgores - que ali eram tantos
Nos contornos e formas onde o sol se perdeu...
Ao longe, eram tuas as madeixas morenas!
Sublimando as rosas e açucenas
Como o Poema Vivo, que um dia sonhou Orfeu!