És tu Apenas Tu

Forja-se o tempo em longínqua quimera

Dos portais ocultos entre mil eras

Chega a noite levanta o véu da face nua

A luz do arrebol rompe as sombras de outrora

És tu, apenas tu a quem a alma grita o nome

Quando perdida nos silêncios interiores d’ um abismo

Tua mão acalma o turbilhão das antigas dores

Sentir a chama ardente tocar o lábio sôfrego

Que o mundo acabe em águas turvas e proféticas

Caiam todas as estrelas do espaço infinito

E o sol adormeça nos braços da lua em sono eterno

Este amor que floresceu num jardim onírico

Reinará sob as bênçãos dos anciões dos dias

Um imortal poema escrito no Livro da Vida

Por Leovany Octaviano

Leovany Octaviano Soares
Enviado por Leovany Octaviano Soares em 26/10/2022
Código do texto: T7636324
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2022. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.