És tu Apenas Tu
Forja-se o tempo em longínqua quimera
Dos portais ocultos entre mil eras
Chega a noite levanta o véu da face nua
A luz do arrebol rompe as sombras de outrora
És tu, apenas tu a quem a alma grita o nome
Quando perdida nos silêncios interiores d’ um abismo
Tua mão acalma o turbilhão das antigas dores
Sentir a chama ardente tocar o lábio sôfrego
Que o mundo acabe em águas turvas e proféticas
Caiam todas as estrelas do espaço infinito
E o sol adormeça nos braços da lua em sono eterno
Este amor que floresceu num jardim onírico
Reinará sob as bênçãos dos anciões dos dias
Um imortal poema escrito no Livro da Vida
Por Leovany Octaviano