LEMBRANÇA DO TEU OLHAR
LEMBRANÇA DO TEU OLHAR
Impiedosos! Cativantes!
Quantos soluçam d´outras terras
Longínquas, envolta às guerras
Não foi a “dor” a mãe dos brados pujantes!
Foram as cordas em tom vibrante
Notas que pensando em ti ousei tocar...
Fui o ébrio que não pôde negar
Um último gole do vinho inebriante!
Que relicário guardará esta gema?
Se tombo, a simples lembrança...
Serão teus olhos a tua vingança
Pela ousadia da ode d´um poema!