LEMBRANÇA DO TEU OLHAR

LEMBRANÇA DO TEU OLHAR

Impiedosos! Cativantes!

Quantos soluçam d´outras terras

Longínquas, envolta às guerras

Não foi a “dor” a mãe dos brados pujantes!

Foram as cordas em tom vibrante

Notas que pensando em ti ousei tocar...

Fui o ébrio que não pôde negar

Um último gole do vinho inebriante!

Que relicário guardará esta gema?

Se tombo, a simples lembrança...

Serão teus olhos a tua vingança

Pela ousadia da ode d´um poema!

André da Costa
Enviado por André da Costa em 26/10/2022
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