BRISA
Brisa suave, terna
As flores reclamam tua carícia sempiterna
Hoje não senti na face teu sopro ameno...
O ósculo d´um lábio soturno
Selou com silêncio taciturno
O segredo da Brisa, do Vento e do Sereno!
E se já não dançam as folhas a ciranda
Foi porque ao pé da laranjeira - Tu, serena e branda
Roubou o afago do Vento, que se sentiu pleno!