JURAS

Sorriso doce, pueril, infante

Que lábios te guardam solitário

Oculto à luz do lampadário

A que olhos romperás doravante?

Em profusas sendas, vales verdejantes

Quantas lamúrias várias!

De lágrimas tantas - Centenárias

Esquecidas, como o pranto pelas Musas dos Atlantes!

Quais palavras carregam a ventura

Que odes declamavam Homero e Orfeu?

De que me valem, se Teu sorriso não é meu

E mora na esperança perdida de uma jura...

André da Costa
Enviado por André da Costa em 24/10/2022
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