JURAS
Sorriso doce, pueril, infante
Que lábios te guardam solitário
Oculto à luz do lampadário
A que olhos romperás doravante?
Em profusas sendas, vales verdejantes
Quantas lamúrias várias!
De lágrimas tantas - Centenárias
Esquecidas, como o pranto pelas Musas dos Atlantes!
Quais palavras carregam a ventura
Que odes declamavam Homero e Orfeu?
De que me valem, se Teu sorriso não é meu
E mora na esperança perdida de uma jura...