FILHA DE JEZABEL
FILHA DE JEZABEL
Montes altivos, berço dos campônios
Cumes nimbados de alvores sempiternos
Contemplavam teus cimos os olhos ternos
Olhos que tombavam Israelitas e Sidônios!
A teus pés regozijavam, ufanos
Pelos olhares candentes, profanos
E se perdiam em juras à Filha de Jezabel...
E hoje, num flerte em uníssona trova
Faço de teu regaço minha alcova
Sorvo do vinho, e sem querer renego o céu!