JURAS SEM FIM
JURAS SEM FIM
Divas e Musas! Dos olhares perdidos... Ignoram os clamores
Dos Poetas, Pintores, do Sonhador!
Nos afrescos imortalizadas, em miríades de cor
Atravessam as eras!
Ah! Essa dor que sinto deveras... Da tragédia o pior Ato!
Tua impiedade...
O presente, o escapulário, o retrato!
Guardo ao peito teu sorriso, que ri de meu tormento...
E quantos tombaram, no mesmo lamento!
Em bustos, odes, palavras não ditas
Guardadas – Doridas!
Por tantas eras imortalizadas, adormecidas
Renascem em ti, nas juras sem fim!