O RITMO DO AMOR REVIVIDO
I
Era uma energia triste
Que antes havia em mim,
Por um amor desperdiçar,
O que quase me fez cair!
Imenso desgosto,
Dor cortante e voraz,
Como o gélido sopro
De um algoz ferozmente audaz!
Ah!
Na verdade é um crime!
Ter nas mãos o “Sublime”
E perdê-lo, inconsequente assim!
Ah!
Um fatal deslize,
Que a juventude nos inflige,
Para da dor aprendermos ressurgir!
II
É um sentimento humilde
Que tenho agora em mim,
Voltagem de amor potente
Que me faz resistir!
Com o fogo
De um amor capaz
De trazer de novo
Muita alegria e paz!
Ah!
Amar é sublime!
Uma arte, um requinte
Que sorriu para mim!
Ah!
O amor é um requinte!
Uma graça sublime
Que reviveu para mim!