MANUSCRITOS

Nos desbotados manuscritos

Havia uma estrela vesperal

Desenhada entre os escritos,

Ícone do nosso amor sideral.

Eram nossos rumos aquelas pontas,

[Tais setas nos indicando o infinito]

Para os nossos sonhos sem conta

Esperançados de amanhãs prescritos.

Haviam doces juras de vidas

Em nossas letras adolescentes

Eram todas promessas sentidas

Pontuando nossos elos crescentes.

Agora só lembranças sem cor

Daqueles momentos passados,

Perdidos naquele tempo de amor

Entre dois corações apaixonados.