AMOR CONDICIONADO E CONDENADO

Olha só!

Vejam o que se esconde por de traz.

Por de traz da montanha...

Montanha que é o meu ser poético em si.

Amor condicionado e condenado!

Amor não se escolhe...

Amor não se envolve...

Amor que não existe mais.

Amor condicionado e condenado!

Arranca – lo é demais.

Sonhos que não importam pra mim!

Sou apenas um poeta a desistir.

Pra que lembranças tão pequenas?!

Pra que amar sem viver?!

Pra que querer sem querer?!

Ela não foi feita para ser... Minha luz.

Amor condicionado e condenado!

Vou fugir deste amor mal intencionado.

Amor condicionado e condenado!

Do inferno ao céu... Irei pra onde?!

Do inferno ao céu... Quem me achará?!

Do inferno ao céu... Cadê a esperança do meu olhar?!

Ah, poeta!

Afaste – se dela.

Ah, poeta!

Não insistas nela.

Ah, poeta!

Não veja a face dela.

Ah, poeta!

Não desvele os mistérios que há na beleza daquela que a cada dia te condena roubando – te a alma.

Poema de 2009

Ricardo Oliveira (Poeta e Escritor)
Enviado por Ricardo Oliveira (Poeta e Escritor) em 06/10/2022
Código do texto: T7621782
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