TORPOR

TORPOR

Quando me embriago,

neste teu sorriso

e no teu afago.

Quando a dose do teu beijo,

me tira o juízo,

me chama o desejo.

Como álcool evapora

sem nenhum delírio,

Dizes que vai embora;

Sem que eu me refaça,

do último suspiro,

você se afasta...

e vai!

deixas vazio meus braços,

meu mundo cai.

Neste torpor

deixei de ser abraços

levaste minha cor.

Deixaste a febre,

bêbada de agonia;

no agora casebre.

E a dor que se inicia,

passa como correm

a noite e o dia.

ofereço aos dias e noites dos amantes solitários, perdidos em seu próprio amor.

Imaculada Catarina

KYRIADALUA
Enviado por KYRIADALUA em 02/12/2007
Código do texto: T762110
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