QUANDO...
Quando…
Naquele jardim, te afastaste
E já longe gritaste:
Corre para mim!...
Eu, louca, fui correndo,
Abriste os teus braços...me agarraste...
Rodopiando num louco frenesim!
Quando…
Naquele barco
Que lento ia cortando as águas do Sado,
Com a tua viola...
Dedilhando nas cordas "Les feuilles Mortes”
E a tua voz grave cantava a doce melodia...
Esquecemo-nos de tudo e de todos!
E, de olhos nos olhos, eu te ouvia
Amando-te cada vez mais...
Quando…
Nas dunas da praia nos deitámos
E nos amámos,
Entre beijos, carícias e gemidos!...
Quando…
Hoje olho para ti...
A saudade me invade...
EU continuo a ser EU!
E TU já não és TU!
És a sombra daquele,
Quando…
No jardim,
No barco,
Nas dunas,
Me amaste!...
Poema escrito no Ano de 1992
Susana Custódio
Sintra, 2008
Quando…
Naquele jardim, te afastaste
E já longe gritaste:
Corre para mim!...
Eu, louca, fui correndo,
Abriste os teus braços...me agarraste...
Rodopiando num louco frenesim!
Quando…
Naquele barco
Que lento ia cortando as águas do Sado,
Com a tua viola...
Dedilhando nas cordas "Les feuilles Mortes”
E a tua voz grave cantava a doce melodia...
Esquecemo-nos de tudo e de todos!
E, de olhos nos olhos, eu te ouvia
Amando-te cada vez mais...
Quando…
Nas dunas da praia nos deitámos
E nos amámos,
Entre beijos, carícias e gemidos!...
Quando…
Hoje olho para ti...
A saudade me invade...
EU continuo a ser EU!
E TU já não és TU!
És a sombra daquele,
Quando…
No jardim,
No barco,
Nas dunas,
Me amaste!...
Poema escrito no Ano de 1992
Susana Custódio
Sintra, 2008