OS VELHOS HABITOS NUNCA MORREM
Que vergonha estou de mim
Batendo em meus pulsos
Em frente à sua porta
E eu não estou orgulhoso disso
Ontem mesmo eu disse que estava cansado
Mas estou balançando de volta igual a um pêndulo
Você fez uma promessa
Eu fiz um pacto
Com os dedos cruzados em minhas costas
E mais uma vez quero desaparecer
Mas estou longe demais para voltar
E como uma criatura que você libertou
Vou rastejar de volta para você eventualmente
O açúcar se torna amargo
O verão se torna inverno
Mas eu continuo querendo seu amor
Podem me dizer que sou um pecador
Mas não podem me chamar de desistente
E eu não vou desistir de você
Mesmo que digam que estarei melhor sozinho
Te amar está em minha memória muscular
Está grudado em meus ossos
E um mundo sem você é um mundo que eu não quero conhecer
Os velhos hábitos nunca morrem
Toda vez que eu digo adeus
Eu encontro uma forma de justificar
Para correr de volta aos seus braços
Velhos hábitos nunca morrem
Você sabe que eu quero mudar
Eu só preciso corrigir o meu cérebro
Eu não posso evitar quem você é
E você não pode me ajudar
Pois os velhos hábitos nunca morrem