Passaro sem azas
No relevo da cicatriz se faz eterna
As marcas que trago no coração
Que já não bate, tosse em pigarros
Letargícos sem essência
Com a fé abalada
Sou reflexos no clarão das caminhadas
Sou campestre no cinza da cidade
Sou bucólico, pássaro sem azas
Perambulando , equilibrista de meio fio
Sem percurso , sem destino
Sem você, sigo sem sentido
E qualquer lugar, é meu caminho.