A morta
Quando ha morta na copa sentada
E na porta uma vaca pintada
Geladeira mais vazia que inchada
Se for uma coisa, não era nada
E na mesa sem comida a cara azeda
Em uma toalha da mais fina que seda
Ausência de carne e a porca bêbada
E um feio pesadelo que a conceba
Repulsão por uma palavra procurada
Duas bandeiras, colorida e arredondada
Dinheiro jogado fora pela fachada
E todos vão resolver esta pendenga
Com solução na latrina encontrada
Vamos sorrir com a boca desdentada