SEM TUA PRESENÇA

O céu escurece, quando não te vejo.
Turvando minhas águas tão cristalinas.
Lavando minhas mágoas descarrego o pranto,
suprindo a carência de um outro abandono.
Açoitam-me os versos desgarrados,
aqueles que desprendem-se da carne
como se fizessem parte de mim.
Judiam-me formando verdades retorquidas,
escritos miseráveis de toda uma vida
resumida num sofrer que não tem fim...



 

CAVALEIRO SOLO
Enviado por CAVALEIRO SOLO em 02/12/2007
Reeditado em 19/07/2013
Código do texto: T761155
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