Amor

O vento sacode as cortinas e arrepia a pele, essa pele minha que outrora tinha o seu toque.

Fico perplexa e embasbacada diante da sua beleza, da sua voz.

Minhas pupilas cintilam e não posso ver as estrelas, tampouco voar no seu céu.

Estou assim e aqui, mas o timbre distante continua percorrendo aquela outra estrada e me confunde, tornando-me como um canteiro emudecido.

Aos prantos, as descobertas de novas poesias, sigo estremecida diante da falta do seu olhar.