Cleópatra
Nas cores da temperança
Tem a alga que vive sozinha
Tem a vida que ama no escuro
Tem o tempo que é um titã !
E tem a maçã tão leve e suculenta
Tem a aura da magia mais benta
E tem a íris dos olhos de menta!
Que olho,
mas ainda não achei
Minha porção de você
Minha metade da lua
Minha vida de rua
Minha prisão que está agora
Meio fera
Meio Cleópatra!
Minha metade tão louca
Minha água de açúcar
Minha nuca que me cega
Minha perna perigosa!
Minha fera que dengosa
Já me usa entre os arcos
Com as cores que o barco
Anuncia anunciação
À Santa que venero
Que ajoelho onde espero
Sua benção como são!
Pois tu és minha rainha
Minha caça, minha rinha
À qual pertenço
Pretenso
Gatinho no cio!