A arte de amar
Existe um momento na vida de quem ama que as certezas se confundem. O tempo para e para ele só existe o objeto amado, como um personagem principal pintado numa tela de Da vince. Então ele fica lá, diante daquela obra inacabada, inebriante, que trás a beleza e a incerteza de cada pincelada.
Em algum momento o amante toca a tela e percebe que ele bem que poderia morar naquela paisagem, então ele tira suas roupas e permanece ali para sempre, completamente a espera de pertencer.
Seria o amante um louco que confunde a realidade? Ou ele seria a tinta que pinta aquela paisagem?