EM AGOSTO
Numa noite de agosto
Encontrei te deprimido
Em desatino perdido....
Dei lhe minha mão
Que seguraste quase aflito
E num abraço envolvente
Dei lhe amor sem tormento
Carinhos quase sem limite
Vivemos um amor tão bonito
Que nos fez voltar ser meninos
O tempo passou tão depressa
E juntos o amor foi crescendo
Que de tão grande não coube
No seu coração sem juízo...
Trocaste tudo por carinhos infames...
Um amor puro e sincero
Por um amor vagabundo
Hoje esconde se deveras
Por ter vergonha sinceras
Da podridão de quimeras
Que te tornastes então.