Doses de Tormento

Acabei de matar o desejo,

Que sufocou e matou minh'alma

Nesse translúcido malfazejo

Arrancando toda minha calma

Me prometeu doses que correram

No terreno disperso, conquanto

Sequer estas foram absorvidas

Perdendo as forças do encanto

O que passava na sua mente?

Chorava por traz das colunas

Aquela falta de fechaduras

Me acerbava, diretamente.

Nos seus olhos verdes quis adentrar

Sua alma criativa conhecer

E sua beleza contemplar

Os encantos e insanidades....

Tudo poderia considerar

Exceto as suas maldades

Enganado, depois me dei conta

Que era preciso negar

Tudo aquilo

Que por mim foi contra

Sando
Enviado por Sando em 12/09/2022
Reeditado em 24/09/2022
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