ESPELHOS DE NÓS MESMOS

 

O Perdão mirou-se no espelho

E qual foi a sua Surpresa

Quando quem apareceu foi o Amor

Daí foi a vez do Amor mirar-se no espelho

E quem apareceu foi o Carinho

E numa roda alegre de quem aparecia

Trocavam de lugares o tempo todo

Depois foi a mais linda FLOR do jardim

E quem apareceu foi aquele que a cultivou

Ele então se atreveu a ir ao espelho

E sorrindo estava a sua LINDA FLOR

A Poesia teve o seu momento

E lá estava o Soneto a sorrir

A Bondade se aproximou e mirou-se

E refletida estava a sua irmã, a Caridade

Ninguém deles queria partir

Alegremente trocando de lugares

Um parecido com o outro e todos a sorrir

E divertiram-se assim por um longo tempo

Porque todas as qualidades são irmãs gêmeas

Todas elas dependem uma da outra e felizes assim são

 

Até que sem entender nada, eu ouvi:

"O que está acontecendo aqui?

"Nunca vi disto jamais"

E todos se olharam e entenderam:

NO AMOR SOMOS TODOS IGUAIS

 

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Paulo Eduardo Cardoso Pereira
Enviado por Paulo Eduardo Cardoso Pereira em 11/09/2022
Reeditado em 01/11/2022
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