A NOITE QUE É TUDO

A noite que é tudo,

Ás vezes é o nada.

O nada pode ser obscuro,

De acordo com a estrada.

E a estrada, me chama pelo nome...

É hora de decidir, caminho,

Ou fico para me aquietar de fome.

Fome pelo tempo que não regressará,

A fim de me buscar para seguir...

No mundo de mil palavras,

Onde não se pode fugir.

Prefiro, então, por meus pés no chão,

E me lançar por essas vias ilusórias,

Existentes em meu coração.

A alma me revela,

Um vasto rio de sabedoria,

No qual, por ser tão bela,

Fez-me pular nas águas e sorrir.

O conhecimento nos encontra,

Porque tentamos não falhar,

Naquilo que realmente importa,

E que nos deixa a vontade para acreditar.

Falo da esperança, que antes de tudo,

Toma-nos o nosso próprio olhar.

Nisso, venho para não duvidar,

Na verdadeira necessidade,

De pra sempre se amar.

Amar com loucura,

Mas amar sem medidas.

A leitura da existência querida,

Que está além da vida.

Poema de 2015

Ricardo Oliveira (Poeta e Escritor)
Enviado por Ricardo Oliveira (Poeta e Escritor) em 11/09/2022
Código do texto: T7603444
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