A NOITE QUE É TUDO
A noite que é tudo,
Ás vezes é o nada.
O nada pode ser obscuro,
De acordo com a estrada.
E a estrada, me chama pelo nome...
É hora de decidir, caminho,
Ou fico para me aquietar de fome.
Fome pelo tempo que não regressará,
A fim de me buscar para seguir...
No mundo de mil palavras,
Onde não se pode fugir.
Prefiro, então, por meus pés no chão,
E me lançar por essas vias ilusórias,
Existentes em meu coração.
A alma me revela,
Um vasto rio de sabedoria,
No qual, por ser tão bela,
Fez-me pular nas águas e sorrir.
O conhecimento nos encontra,
Porque tentamos não falhar,
Naquilo que realmente importa,
E que nos deixa a vontade para acreditar.
Falo da esperança, que antes de tudo,
Toma-nos o nosso próprio olhar.
Nisso, venho para não duvidar,
Na verdadeira necessidade,
De pra sempre se amar.
Amar com loucura,
Mas amar sem medidas.
A leitura da existência querida,
Que está além da vida.
Poema de 2015