Refazendo meus momentos
Há um precipício
Um vago e lunático pensamento que forja a dor no encalço,
Permite-me o cessar do pranto que abana a dor,
Não há cicatriz na fome do querer o adorno purificado,
Nem esmalte que cubra a impureza da sombra...
Não há tranquilidade
Quando a inquietude devasta em uma simples frase,
É como um epilogo de momentos acabados com leveza
Mas que apenas escondia o turvo do olhar faminto...
Deita-se em teu próprio vestígio
E tenta refazer o desfeito da malícia de tuas palavras,
Se o desejo de tua alma é alcançar o horizonte
Que respires a bruma com suas tempestades
E que cultives apenas o que resta no fim da viagem,
Não ofertes o grão
Se ao se refazeres ficastes apenas a seca raiz...
Descansarei do desnorteado sonho que se esvai
Lapidarei as lembranças,
Permitirei que a poeira se vá com o vento,
Para longe,
Onde se veja apenas o firmamento
E eu possas dormir sem temer o sono sem alcance da angústia...
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