AMORES E IMORTAIS
De maneira alguma,
Há circunstâncias que me levem,
A afastar de mim um breve riso,
Que quando nasce contigo,
Ressignifica a sua imagem.
Aquele, de um anjo da noite,
Ininterruptamente eterna!
Capaz dos mais vividos sonhos e,
De encantar o que sempre lhe espera.
Ah, quantos amores e imortais!
Tornaram-se apenas um só.
E contemplaram a luminescência,
Dos luzeiros que se convergem.
Queria poder refugiar-me em seus dias,
Quando chegas assentando e fitando-me com olhar,
Consentindo-me a apenas te ouvir,
Enquanto meu ser, vai ficando no temerário,
Buscando um amor de época,
A qual ele sempre quis.
Nunca tema a verdade que vem a você,
Pois, posso vir a entregar-me como realidade,
De que a tua face consegue me envolver,
Até mesmo na clandestinidade.
E o assombro dissipa-se ao revelar,
Certos fragmentos meus,
A cada toque que eu dera,
A alma que se perdeu.
Nisso, tento conhecer-te melhor,
Do que posso entender quem sou,
Com poemas a serem declamados,
Quando inerme ao delírio andam,
Negando-se a enxergar-te num crepúsculo,
Sendo-te a parte que não,
Deixar-me-á infinitamente incompleto.
04/09/2022
Poema n.2.917/ n.62 de 2022.