AMORES E IMORTAIS

De maneira alguma,

Há circunstâncias que me levem,

A afastar de mim um breve riso,

Que quando nasce contigo,

Ressignifica a sua imagem.

Aquele, de um anjo da noite,

Ininterruptamente eterna!

Capaz dos mais vividos sonhos e,

De encantar o que sempre lhe espera.

Ah, quantos amores e imortais!

Tornaram-se apenas um só.

E contemplaram a luminescência,

Dos luzeiros que se convergem.

Queria poder refugiar-me em seus dias,

Quando chegas assentando e fitando-me com olhar,

Consentindo-me a apenas te ouvir,

Enquanto meu ser, vai ficando no temerário,

Buscando um amor de época,

A qual ele sempre quis.

Nunca tema a verdade que vem a você,

Pois, posso vir a entregar-me como realidade,

De que a tua face consegue me envolver,

Até mesmo na clandestinidade.

E o assombro dissipa-se ao revelar,

Certos fragmentos meus,

A cada toque que eu dera,

A alma que se perdeu.

Nisso, tento conhecer-te melhor,

Do que posso entender quem sou,

Com poemas a serem declamados,

Quando inerme ao delírio andam,

Negando-se a enxergar-te num crepúsculo,

Sendo-te a parte que não,

Deixar-me-á infinitamente incompleto.

04/09/2022

Poema n.2.917/ n.62 de 2022.

Ricardo Oliveira (Poeta e Escritor)
Enviado por Ricardo Oliveira (Poeta e Escritor) em 04/09/2022
Código do texto: T7598008
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