O IMAGINÁRIO
Pelas asas da imaginação
levanto meu vôo.
Seguindo a rota do imaginário,
busco a minha musa amada.
Na linha do horizonte,acontrei-me à linha do equador
e me joguei nas profundezas do infinito
tentando laçar o amor eterno.
Me embriaguei nas vinhas de Paco
tentando esquecer a embriaguez da solidão
mergulhei em meus sonhos eróticos
e la me encontrei com Édipo e sua mãe amada
mergulhados em seu ninho de amor.
O sonar marcava as profundezas de minha solidão.
Na busca de minha Deusa de Milus
Mona Lisa, em seu sorriso enigmático
tentava esconder o imperceptível.
Cansado, habitei a casa de Morfeu
me cobrindo com os tons e semi-tons
fui acordado pela Aurora Boreal.
De repente não mais que de repente
me vi diante de uma fênix
ressurgindo das cinzas
para habitar meu ego eternamente.