MINHA DADIVA

MINHA DADIVA

Olavo – 03/06/96

Sempre que me é possível

Escrevo algo prá alguém

Para pessoas que me pedem

ou prá quem eu quero bem

Hoje eu estou escrevendo,

para você em especial.

Me veio a inspiração

vou tentar ser original.

Você em si é poesia,

e fico bem a vontade,

para falar o que sinto

e dizer com sinceridade.

Que você é uma dadiva,

que muitos queriam receber,

e só de ter sua amizade,

eu sinto o maior prazer.

NEM MESMO O INVERNO

Olavo – 02/06/1996

Nem mesmo o inverno gélido, taciturno me fará sentir a sua ausência.

Nem a presença de seu cheiro, nem mesmo o seu retrato junto a parede,

nem a cama vazia, nem a sua camisola que ainda está no guarda roupa,

nem o relógio com seu tic tac nervoso me fará, sentir saudades sua.

Nada disso me deixará triste, nada disso me fará chorar,

nem mesmo a lembrança de seus beijos

nem a lembrança do toque dos seus dedos,

nem o calor do seu corpo junto ao meu.

Porque, realmente nada mais sinto por você

Nem o seu olhar triste e suplicante, me fará

com que torne a ficar junto a ti.

Portanto, esqueça-me, pois eu já te esqueci.