BRANCOS LENÇÓIS
Ainda sinto o aroma do perfume
Que você deixou nos brancos lençóis,
Com a marca do seu queixume
Que me faz recordar o canto dos rouxinóis
Que nos acordavam ao amanhecer;
Numa encantada sinfonia
Que despertava o nosso ser
Com os raios dourados do sol que luzia
Purificando os nossos corpos com o seu calor.
Há, saudade que surge de repente,
E traz de longe os vestígios de um amor
Que nos aqueceu com à sua chama ardente.
Mas, aqueles tempos já se foram
E lavaram consigo os nossos lindos momentos,
Hoje, as lágrimas pelo meu rosto afloram
Ao lembrar da ternura dos nossos sentimentos.
Na vida tudo passa e nós também passamos
Seguimos direções opostas ao nosso querer
Mas, verdadeiramente nos amamos,
E isso nunca deveremos esquecer.
Os sonhos que idealizamos
Eram sublimes como os pingos daquele luar
Que naquela mágica noite contemplamos
E em nós despertou o desejo de amar.