Palavras de fogo e vento
O fogo que consome,
Arrasa à vegetação,
São as mesmas labaredas escaldantes,
Que fazem arder o coração.
A nossa história,
Foi escrita no passado deleitoso,
Um passado registrado na memória,
Prisioneiro da razão.
Não se pode relegar o sentimento,
Ele padece pouco a pouco,
Seus resquícios de momento,
Embebedam-se no rio da emoção.
Palavras de um dizer louco,
Brotam do pensamento deletério,
E viajam nas cordas do vento de verão.
E o vento?
Ah o vento!
É insopitável, e trás seus tormentos.