Divina

Eu andei por milhas,

e milhas procurando a quem amar,

mais não havia,

pois o amor era irreal,

e eu surreal.

Por não querer amar,

a todos por igual amava,

para assim todos pudessem,

contemplar,

a verdade de amar.

A cada pessoa,

um fragmento,

eu deixava,

que até a Deusa Afrodite,

aflorava.

Com a pureza,

eu trouxe a beleza,

com a beleza,

a contemplação,

que me uniu com à Deusa.

As vezes era frio,

como o mar,

uma concha me devora,

e meu coração,

de novo vem esquentar.

A manifestação,

da dedicação,

da troca de atenção,

porém era vazio e caótico,

como o cosmos.

Então,

dediquei apenas há Deusa amar,

não que eu alcance ela,

mais amando ela,

esse amor na Terra podia passar.

Eu não esperava nada,

de meus semelhantes,

e talvez nem da Deusa,

fazia por amar.

Talvez até Uranos,

com isso venha testemunhar,

o segredo do prazer,

de ver Gaia e Uranos,

se amar.

E assim,

depois testemunhar,

o nascimento,

daquela que ensinou,

ao homem amar.

Zosma Virgílio
Enviado por Zosma Virgílio em 01/09/2022
Código do texto: T7596187
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2022. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.