Divina
Eu andei por milhas,
e milhas procurando a quem amar,
mais não havia,
pois o amor era irreal,
e eu surreal.
Por não querer amar,
a todos por igual amava,
para assim todos pudessem,
contemplar,
a verdade de amar.
A cada pessoa,
um fragmento,
eu deixava,
que até a Deusa Afrodite,
aflorava.
Com a pureza,
eu trouxe a beleza,
com a beleza,
a contemplação,
que me uniu com à Deusa.
As vezes era frio,
como o mar,
uma concha me devora,
e meu coração,
de novo vem esquentar.
A manifestação,
da dedicação,
da troca de atenção,
porém era vazio e caótico,
como o cosmos.
Então,
dediquei apenas há Deusa amar,
não que eu alcance ela,
mais amando ela,
esse amor na Terra podia passar.
Eu não esperava nada,
de meus semelhantes,
e talvez nem da Deusa,
fazia por amar.
Talvez até Uranos,
com isso venha testemunhar,
o segredo do prazer,
de ver Gaia e Uranos,
se amar.
E assim,
depois testemunhar,
o nascimento,
daquela que ensinou,
ao homem amar.