Labirintos do Coração
Grito seu nome em meio à solidão, morena.
Buscando o som de sua voz que irar me guiar para fora deste labirinto sentimental.
Busco qualquer tipo de esperança de que um dia irar retornar,
Alimentando falsas esperanças do coração,
De que um dia retornarei aos dias de glória ao seu lado, morena.
Sei que fodemos com tudo naquelas nossas guerras épicas na cama,
Expondo ao mundo um casal meio desequilibrado,
Mas no final de tudo somos felizes e sinceros.
Anseio beber de sua boca aquele mel quente e saboroso,
O veneno de teus lábios a penetrar em minha pele,
Deitando ao seu lado e desaguando sobre ti meu líquido do amor advindo de meu sexo.
Quero aquela sua língua sedenta e safada,
Deslizando rumo ao seu corpo,
Tendo o toque macio de tuas mãos sobre meu sexo.
Quero a liberdade pura da tua entrega de corpo e alma,
Como quem dá sem reserva alguma
Sob à luz da lua como única testemunha.
Quero seus peitos fartos e empinados,
Jogados em minha cara indicando o caminho ao amor.
E seu doce olhar meio esverdeado enchendo-se de gula ao me admirar desnudo na cama.
Quero que clames meu nome diante de cada estocada,
E que a plenos pulmões declare seu amor e fidelidade para mim, morena.
Quero encher minhas mãos com tua avantajada bunda,
Sempre macia, redonda e empinada .
Puxar teus longos cabelos em minha direção,
Sendo recompensada com meus beijos.
És a razão dos meus risos, dos meus dias ensolarados
Mesmo quando declaramos guerra como casal,
Em discussões fúteis e banais.
Mas o que me mata é esta falta de notícias suas,
Suas fotos que parecem espinhos apontados para meu coração
E no espelho a palavra culpa fixada em minha testa.
Grito teu nome em meio à está solidão, morena.
Sendo apenas interrompido pelo toque do telefone,
Que como sinal parece berrar seu nome...
Autor O Amante das Palavras.