“ Venho Da Noite”
Venho da noite
Da noite sem madrugada,
Sem os olhos das tuas estrelas.
Venho da noite
Perdida já, nesta estrada
Com estas memórias, como celas.
E os beijos que dei de mão-em-mão…
E as carícias, deitadas sobre o peito;
Em que só tu, eras toda a minha Razão
De eu ser, este fogo em defeito.
Ai, noite vazia da noite,
E eu, tão vazia de mim.
Mais doloroso que todo um açoite
Por tudo o que tu foste, enfim…
Oh oh oh oh oh.
Ah ah ah ah ah.
……………….
……………….
Vergílio de Sena