AMANHECER
Morno
hálito
do sábio
na neblina
horizontina.
Chora
ao saber
do tempo
o seu
escárnio.
Materializado
o discurso,
desculpas...
Culpe
os rastros
da História,
em débeis
curvas,
me insulta.
As crianças
adoecem
em consciência;
adolescem
com a ciência.
Consonante
à ciência
como base
da língua,
da natureza,
de si,
da cultura
e dos
ciclos
sociais.
As crianças
crescem com
a ciência
(ou consciência),
do velho Mito
negador
do tempo
em seu
próprio fluxo.
Inquilino
absoluto
de tudo.
Tateie-me
que ainda
há versos,
crianças,
jovens
e gentes
entre
os muros.