AMANHECER

Morno

hálito

do sábio

na neblina

horizontina.

Chora

ao saber

do tempo

o seu

escárnio.

Materializado

o discurso,

desculpas...

Culpe

os rastros

da História,

em débeis

curvas,

me insulta.

As crianças

adoecem

em consciência;

adolescem

com a ciência.

Consonante

à ciência

como base

da língua,

da natureza,

de si,

da cultura

e dos

ciclos

sociais.

As crianças

crescem com

a ciência

(ou consciência),

do velho Mito

negador

do tempo

em seu

próprio fluxo.

Inquilino

absoluto

de tudo.

Tateie-me

que ainda

há versos,

crianças,

jovens

e gentes

entre

os muros.

RODRIGO PINTO
Enviado por RODRIGO PINTO em 25/08/2022
Reeditado em 15/10/2022
Código do texto: T7590847
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