Quando o Poeta Encontra o Mar

Quando o poeta encontra o mar

Seu sorriso molha seus pés

Levando todas suas amarguras

Então, a poesia presente em suas águas claras

Transcende suas fronteiras

Transpassando seu coração

Suas sinapses queimam como lavas

E todos seres marinho sorriem em aprovação unânime

Seus joelhos dobram-se, as gotículas que molham seu rosto nu

São de salinidade diferente

Vertida por sua alma

O vento terral lambe as ondas em sua crista…

A areia branca, como cristal lapidado, reflete luz solar

Que queima suavemente sua pele

Seu rugido se faz presente

Sem país, dono ou fronteira

Nada pode cercear seu ir e vir

Sua liberdade atrai o poeta

Que usa sua escrita para ir onde o vento soprar

Onde as estrelas não pode chegar

Revela o mais absoluto abissal

De onde transbordam paroxítonas, proparoxítonas, e tantas mais

Que faz as flores crescerem no inverno

E o ventos suavemente gelado no verão

Faz vagar os pensamentos do homem

Além de toda amplidão

E noites tenebrosas, primaveras eternas sem fim

E os amores impossíveis se alinham

Materializando a paixão

Onde não há saudades

E o beijo mais desejado, se juntam em lábios sedentos então

Ah! Quando o poeta encontra o mar...

Rio, 21/08/22

jjjjay
Enviado por jjjjay em 21/08/2022
Reeditado em 28/08/2022
Código do texto: T7587531
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