Musa

 

À musa de todos os momentos.

 

Que de chama ou brisa,

serena em vento.

 

No peito sussurra uma canção. 

 

Que desfila em aromas,

 

desenhos abstratos,

 

nos acordes vibrantes da paixão. 

 

Musa da pele delicada,

 

nas nuvens que tecem teu vestido de flores. 

 

Teus olhares,

 

 um rastro de estrelas,

 

no firmamento angélico das tuas belas faces.

 

Musa do meu amor solitário,

 

da saudade tímida,

 

que te espreita das janelas da alma.

 

Musa que te beijo em vinhos suaves nas taças do encanto que me fascina em canções. 

 

Tua doçura que do teu sorriso ilumina as noites da minha solidão,

 

faz-se como fogueira no fogo íntimo do meu coração.

E me calo nos gritos incessantes do meu olhar que nas lágrimas sacia a própria sede.