As vezes sim!
Vasculho o mundo delirante
As vezes sou incompreendido
E solto o verbo num alarido
Nessa minha busca incessante
O presente gera um protesto
Eu busco a verdade no futuro
Toda a pesquisa eu contesto
Mesmo com o tempo em apuro
Estamos perto de nos despedir
Cada reencontro tem explicação
Você pensa que sou de fingir
Dos reencontros vem a desilusão
Vejo amor se perdeu nas mágoas
Nada mais resta do nosso par
A correnteza levou nossas águas
Acabou o nosso tempo de amar
Toda nossa história esquecemos
Vejo seu disfarce num adeus
Dos seus gélidos sentimentos
Dos seus olhos nos olhos meus
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