As vezes sim!

 

Vasculho o mundo delirante

As vezes sou incompreendido

E solto o verbo num alarido

Nessa minha busca incessante

 

O presente gera um protesto

Eu busco a verdade no futuro

Toda a pesquisa eu contesto

Mesmo com o tempo em apuro

 

Estamos perto de nos despedir

Cada reencontro tem explicação

Você pensa que sou de fingir

Dos reencontros vem a desilusão

 

Vejo amor se perdeu nas mágoas

Nada mais resta do nosso par

A correnteza levou nossas águas

Acabou o nosso tempo de amar

 

Toda nossa história esquecemos

Vejo seu disfarce num adeus

Dos seus gélidos sentimentos

Dos seus olhos nos olhos meus

 

Imagem do Google

 

 

Elizeu Oliveira
Enviado por Elizeu Oliveira em 07/08/2022
Código do texto: T7576903
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