Carta a Uma Mulher- II
Curador, 18 de Setembro de 1938.
Hoje, fazendo o caminho de volta
Para o Recanto dos Sonhos,
Me deparei com teus textos,
No Recanto das Letras.
Lá no canto que um dia foi nosso,
E agora é só meu.
Quanta tristeza, quanta saudade.
Se existe o sentimento da finitude
É porque existe o da angústia, da solidão.
Na imponderável leveza do ser,
Descobri o amor em ti,
Nunca mais me encontrei,
Acho que no caminho eu me perdi.
São as lendas da paixão,
São os segredos da alma,
Guardados no coração.
"O amor nunca morre..."
Te amo.