Rosa Delicada

O que fazer dessa imensa mágoa

E como esconder-te a desilusão,

Se sou transparente como água

E sequer controlo meu coração?

Metade do ser que fui outrora

Traduz-se em infinitas poesias.

Desejo terno que em meu peito mora

De encher de sonhos as horas vazias.

Rosa delicada de meus amores,

Sem destino certo, sem rumo.

Seresta ao luar, parto sem dores

E a paz que me faz perder o prumo.

Presentear-te-ei com meu verso,

Será na noite teu companheiro,

Soprado ao vento, um tanto disperso,

Qual tempestade em pleno janeiro.

Magmah
Enviado por Magmah em 29/11/2007
Código do texto: T757368
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