SÚPLICA DE AMOR


Se não queres sentir;
Não sintas,
Se não queres dizer;
Não digas,
Apenas consintas,
Que paire sobre mim,
O lume do teu olhar,
Para que eu possa alimentar,
Minha doce ilusão;
E pensar...
(Ainda que em vão),
Que um dia me amarás,
E se entregarás então,
Ao descompasso,
Do meu irrequieto coração.
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Não permitas amada!
Que eu cale meus passos,
Nessa estrada,
Num longo gesto de espera;
... Não mate minha quimera.