Juras de Amor

Parou o tempo

Mas não sabe o quê fazer

Estou atento

Jamais vou entrever...

E hoje buscarei

O que um dia

O desprazer fez sumir

E foi-se unir

Ao desconforto de lhe ver

Reencontrar, reviver amarguras

Desilusões e procuras

Reinventar: Desejo e Juras.

E numa pura doçura diz:

“Eu te amo e creio ser feliz!”

No baile da sua voz

Algumas valsas vão dançar

Com isso estarão

Persuadidas por você

Sabendo que nunca ão de ser

Tão belas...

E serão meros figurantes

Como eu, que nem eu

Porque o papel principal

Será sempre seu

É o céu pro vento brincar

É o sol pra flor se alimentar

E o mar que vive a renovar-se

É o ciclo da sobrevivência

Pode ir...

Um dia na cena do amor

Vou te ter

Só atuando, sem ter o tempo

Pra nós abster...

Só aprendo a viver

No tempo certo e exato

Do amor!

Felipe Neves
Enviado por Felipe Neves em 28/11/2007
Reeditado em 28/11/2007
Código do texto: T756919
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