Marca nos versos

Quantas vezes desejei esquecer

Quantas vezes desejei não querer

O que vem acender e estremecer

De corpo e alma o amor é constante

O poeta deixa sua marca nos versos

O poeta esquece de sua frágil mortalidade

Atinge o mais alto grau da sensibilidade

Quando ama sem cessar, sem pensar

O amor nos torna valentes e frágeis

Inconstantes e prudentes

O amor nos faz provar a ternura

Amar com bravura e delicadeza

O amor está nos extremos

Nos faz ultrapassar limites

Suportar o peso e continuar

Suportar a dor e ainda amar

O amor é como a luz na alma

Que aparece quando há escuridão

Amor é tudo que o poeta não vive sem

Amar quando não há esperança

Amar sem temer, sem esperar, sem cessar.

Natália Schettine

Natália Schettine
Enviado por Natália Schettine em 20/07/2022
Reeditado em 20/07/2022
Código do texto: T7563989
Classificação de conteúdo: seguro