Marca nos versos
Quantas vezes desejei esquecer
Quantas vezes desejei não querer
O que vem acender e estremecer
De corpo e alma o amor é constante
O poeta deixa sua marca nos versos
O poeta esquece de sua frágil mortalidade
Atinge o mais alto grau da sensibilidade
Quando ama sem cessar, sem pensar
O amor nos torna valentes e frágeis
Inconstantes e prudentes
O amor nos faz provar a ternura
Amar com bravura e delicadeza
O amor está nos extremos
Nos faz ultrapassar limites
Suportar o peso e continuar
Suportar a dor e ainda amar
O amor é como a luz na alma
Que aparece quando há escuridão
Amor é tudo que o poeta não vive sem
Amar quando não há esperança
Amar sem temer, sem esperar, sem cessar.
Natália Schettine