Elvira, musa inspiradora ( tema: poeta Francisco Lobo da Costa)
ELVIRA, MUSA INSPIRADORA
Oh! Minha eterna amada
Elvira!
Como te definiria?
Uma ilusão?
Na realidade não existias,
Como eu te via?
Uma musa inventada
Em minha mente criativa
Que, quando chamada
Tornava-se cativa
Dos meus versos
Que viam numa e noutra
Os encantos que te atribuí
E em pensamentos desconexos
A razão que perdi?
Uma desculpa para escrever poesia
Que brotava em mim
Como erva daninha
E cair na boêmia?
Todos me queriam poeta e doutor
E comportamento apropriado requeria.
Oh! Elvira!
Serias o escudo
De minha alma inquieta
Impossível de acomodar
Dentro do peito
Precisando de uma musa para poder louvar?
Sei que exististe
Deixando minha alma triste
Sem poder compartilhar o amor
Com a ficção ou com o ser real
Todo o sentimento contido
Na pena de um sonhador.
Inalva Nunes Fróes ( Academia Sul-Brasileira de Letras)
Cadeira n° 10
Patrono: Francisco Lobo da Costa