A DEUSA HOLOCAUSTO

Minha vida,

Doce vida,

Navega por muitas direções,

No inicio tudo era tranqüilo,

O mar calmo e as gaivotas voavam baixinho,

Mas as ondas vieram!

De pouco em pouco,

Com mais força e mais altas,

O vento agitando o mar,

O mar revolto, não para de bracejar!

No centro do nada,

Um redemoinho,

De pensamentos misturam-se aos atos...

De incógnitos sentimentos,

A alma suplica,

A carne deseja,

Os olhos não alcançam,

E o meu amor,

Como se fosse uma pedra,

Por uma roleta russa,

Desloca-se, entre as lagrimas se chocam,

Entre o tempo da razão,

Pede, suplica,

De joelhos se perde,

Quando vou conhecer-te,

Quando vais me ter!

A ( F ...) quando descreverás?

Porque me chamas e ( O..)

Não te reconheço ( T..)

E você não me mostras ( O..)

E porque o medo?

E porque o jogo?

E porque o choro?

Neste ombro que te acolhe,

Lindos sonhos,

Noites de fantasias,

Amor sem igual,

Por um breve momento,

Dos teus lábios,

Que procuram por meu corpo,

A saudade que ficou,

Nos seios da amante,

Por um caminhar,

Triunfante,

Da tua saliva que transborda,

A genética de meu transparecer,

O brilho ainda navega,

O sonho veleja,

O amor não para,

A vida continua,

E os corpos,

Um dia em uma noite,

Encontram-se,

E se amarão...

Mirão da Estrada
Enviado por Mirão da Estrada em 28/11/2007
Reeditado em 28/11/2007
Código do texto: T756219
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