AMOR INTRIGANTE

A aurora colorida e eternal

Se torna em tal grisalho

Que distorce a alma no amor intenso

Deveras um amor fosse mortal,

Que tanto diminuto fosse o pensamento e

O entretera a ponto de quase encarnar

Ou se auto imolar,

Quase que o dispenso

Pois se do amor eu desejasse um beijo,

nessa asfixia,

de relance,

Eu me visse quase que morrendo,

Ainda assim não desconfiaria,

Nem desistiria do ardor que quero

E que desvendo

Um amor letal

Qual fera selvagem que domesticada

Ainda ataca o dono em instinto ritual

Ou que plácido e bem comportado

(como espelho d'água virginal que o vento nunca deflorou)

Seja submisso a tal prova ou tal intento

Hei de ver esse bem maior astral

Feito supernova que implode o vácuo linearizado dos elementos

Pra não deixar nenhuma interferência

Ou meteoro que cadenciando

Pudesse produzir tal hecatombe

Sem deixar rival ou adversário

Apenas pra amar perdido em espaço

Regozijando do amor que tenho

e ao qual pertenço

E implorando pra que não perdendo

Eu possa sempre amar

E me lembrar de novo do amor que vivo

Seja ele breve permanência

Ou que fato confirmado fosse percebido

Ainda que do amor fosse liberto

Ou o mais ferrenho agrilhoado ser cativo.

12/07/2022

16:11hrs

Selton A Jhonn s
Enviado por Selton A Jhonn s em 16/07/2022
Reeditado em 17/09/2022
Código do texto: T7560727
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