Amor Imortal
O fim do verão era próximo, mas,
O viço das matas enchia os olhos,
O sol como sempre exuberante,
Brincava de pintar belezas no horizonte.
A brisa soprava amena e,
Em meio a relva, eu e ela,
Feito crianças, mãos dadas, corríamos,
A nossa felicidade não era pequena.
Exaustos sob uma sombra,
Era uma frondosa árvore,
Nossos olhares se devorando,
A paixão entre nós era plena.
Ali ao cair da tarde,
Os pássaros em cantoria,
O sol se despedindo,
Mansamente a lua surgia,
Cenário perfeito, magia.
Aos poucos as estrelas,
Sinalizaram aprovando,
Pareciam aplaudir,
O amor que, entre nós, explodia.
Foi lindo, foi surreal,
Inimitável, sem igual,
Por horas “a fio” fizemos amor,
Foi amor de verdade, amor imortal.