COROA
Um grupo de rosas,
cruéis, enganosas,
estão no canteiro,
nos trazendo fogo,
criando um jogo
vil e matreiro.
Disfarçam-se, flores,
mostrando as cores,
que nos querem dar
na forma que ferem,
ao tempo que querem,
a dor, espalhar.
Mas surgem do nada,
em forma de espada
de só proteger
dos maus desamores,
que querem tais flores,
nos oferecer,
figuras queridas,
criando mais vidas,
sem nos machucar,
os santos espinhos,
com novos caminhos,
e tempos de amar.